quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

e-mail II


serei breve.

reina a absoluta confusão, já não sei o que pensar disto tudo. agora são várias as vozes que se embrulham no meu cérebro, como se ele já não tivesse circunvoluções suficientes. cada voz diz a sua coisa, cada uma tem o seu discurso e nem sempre concorrem no mesmo sentido.

sim, estou confuso. não sei se atiro tudo ao ar e deixo que caia em liberdade. tenho algum receio de ter que ir apanhar os cacos muito longe.

a tua importância é relativa. ainda não consigo classificar o que nos une com a exactidão que se impunha.

desejo um futuro, outro, qualquer coisa

ok. era só isto que tinha para dizer. não fizeste nenhuma pergunta, sou eu que quero dar-te respostas. não as tenho. é pena.

às vezes pergunto-me se a velocidade do olhar é semelhante à
velocidade da luz,
se um sopro consegue quebrar a barreira do som,
se é a voz que escraviza uma alma

enfim, devo continuar.

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