quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

murmúrio




antecipo, escrevo a história,
leio um guião que só eu sei.
Mudo os móveis, mudo as peças,
sigo caminhos
quase me perco.

volto sempre,
rasgo a história.

um murmúrio basta,
fico quieto.

se te amo, luto por ti
e se se penso que te vou perder...
que luta esta, afinal,
que me deixa exausto,
sem ar, sem norte, sem força.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Impressão


às vezes é difícil chegar a ti.

mas nas tuas mãos há um sossego justo
que acalma e dá certeza
e nos teus dedos um toque apaziguador.
vão-se os pensamentos, as dúvida, as incertezas,
as angústias e os medos.
que me resta no cérebro quando me tens nas tuas mãos?
que me resta da alma, se minha já não é?
disperso pelos teus dedos, como por entre os ramos de uma árvore,
procuro o descanso, a calma, e a paz.