quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

quando saíres

quando saíres,
não te esqueças da roupa tão desnecessária,
não perturbes o meu sono com o teu olhar intenso,
não passes a tua mão esquecida pela nudez do meu cabelo,
não deixes um bilhete que eu não queira ler.
que não me acorde o silêncio dos teus passos.

para o João e o Ricardo

1 comentário:

  1. Rui,

    Visitei o teu blogue e gostei muito.
    O teu poema acima é belíssimo, parabéns.

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