escondes-te, tentas fugir,
para que não te encontre,
nunca.
sucumbes ao regato fresco,
danças nas florestas altas,
escolhes o voo nocturno,
calas-te,
às vezes, calas-te
e não dizes
nada.
mas eu sempre te revelo num remoinho da água,
sempre te resgato em raios de sol entre os ramos,
sempre te descubro à luz da lua,
nas palavras que não queres dizer.
sempre encontro os teus passos,
sempre reconheço a tua sombra,
sempre estendo a minha mão,
quando é demasiado o cansaço
e escolhes voltar a mim
Sem comentários:
Enviar um comentário